quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A VERDADE SOBRE O CASO HARRY QUEBERT, JOËL DICKER


Um livro impressionante, impossível negar.
Romance policial, livro de suspense, história de amor, relato de uma grande amizade.
Diário de uma investigação criminal.
Uma história de escritores, lições de labor literário, metaliteratura.
Romance de romances vividos e escritos.
Narrativa fragmentada, epistolar, não linear, por vários autores.
Uma demonstração de como a literatura pode ser perigosa. Para quem escreve, para quem convive com quem escreve, para quem lê.
O mundo pérfido do business livresco: convivência e retroalimentação de paixão, ódio e cinismo, arte e money.
Reviravoltas na trama, surpresas constantes, um show de imaginação.
Um autor de 29 anos.
Um quadro de Hopper na capa.
A sangue frio, O corcunda de Notre Dame, Twin Peaks, Atos de amor.
Dizem que depois desse livro a literatura contemporânea não será mais a mesma. Não é pra tanto. Mas fiquei dois dias grudado na leitura. 
O Corriere della Sera concedeu-lhe "summa cum laudem"; o Le Matin disse ser "magistralmente construído"; o El País taxou: "melhor livro do ano"; e o The Guardian, "um hino para a imaginação ilimitada". 
Um livro admirável, não há como negar.


A verdade sobre o caso Harry Quebert, Joël Dicker, tradução de André Teles, Intrínseca, 2014, 576 páginas.

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